O jovem promotor de Justiça de São
Borja, RS, Paulo Olímpio Gomes de Souza recebeu inquérito policial sobre
sedução ocorrido na Comarca. Ora, o indiciado que tinha “feito mal” à moça,
para evitar a cadeia, casou com a vítima. Paulo Olímpio, então, dirigiu-se ao
juiz Péricles Mariano da Rosa pedindo o arquivamento do caso, em quatro
espirituosas quadrinhas:
Em casando o
indiciado
com a dita
ofendida,
ficou a ação
do estado
prejudicada e
tolhida.
Não há mais o
que punir,
diz o penal
mandamento.
Quando o ato
de se unir
se consagra o
casamento.
Arquive-se,
pois, o processo,
deixe-se
isento o rapaz.
Que tenha
muito sucesso
e na vida
encontre paz.
Ele até
merece o céu
por gesto tão
desvalido.
Trocou sua
desdita de réu
por uma
maior... de marido!
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