quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Os Sete Pecados Capitais Globalizados



O orgulho – que é a soberba, ostentação, vanglória, presunção. A globalização do orgulho está no mau uso do poder, nas atitudes de dominação, de intolerância, de discriminação, de prepotência. É a onipotência da economia intencional, cujo rosto mais concreto é a exclusão, a miséria e a superprodução para uma minoria. Hoje o orgulho tem seu rosto mais visível nas guerras e na violência.

A avareza - que é a ganância do ter, a ambição. A globalização da avareza é o jogo do mercado, o consumismo mundial com a depredação do meio-ambiente, as manobras dos países ricos, mais a corrupção. A concentração da renda, a competição, o lucro são formas globalizadas da avareza.

A gula. Sua globalização se expressa no consumismo e no desperdício. O narcotráfico, o alcoolismo, são também expressões globalizadas da gula ao lado da miséria galopante e das novas pobrezas que surgem. As multinacionais e o mercado se encarregam de globalizar a gula, impondo necessidades desnecessárias e aguçando o desejo do consumo.

A luxúria, ou seja, a permissividade, o hedonismo, a exasperação do prazer, a Aids, a pornografia agora na internet, a pedofilia, o turismo sexual, a prostituição, agora estão globalizados, endeusados, liberados e mesmo assim a humanidade não alcançou a felicidade esperada.

A Ira. Sua globalização é a violência e agressividade, especialmente o terrorismo e as guerras. Ira hoje é “cultura da morte”, violência urbana, armas nucleares. Há no mundo uma multidão de refugiados, prófugos, órfãos, viúvas, encarcerados políticos. São 150 milhões os migrantes das guerras no mundo.

A inveja. Uma vez globalizada se manifesta na concorrência, na competição e nos lobbys, na formação de cartéis, nas empresas multinacionais, na fome de sucesso, no exibicionismo, no supérfluo, nas rivalidades, nas calúnias, difamações. Inveja é infelicidade diante da felicidade do outro, ou, felicidade pela infelicidade alheia.

A preguiça. Sua globalização está na apatia, na acomodação, na mediocridade, na facilidade. No túmulo de Gandhi estão escritos os sete pecados sociais da humanidade moderna: “política sem princípios; riqueza sem trabalho; prazer sem consciência; conhecimento sem caráter; economia sem ética, ciência sem humanidade; religião sem sacrifício”.

A superação dos vícios capitais globalizados acontecerá pela força da educação e da evangelização, até que seja globalizada a solidariedade.
  
Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Londrina-PR.

Os Sete Pecados Sociais Mortais,

de Mahatma Gandhi (1869 – 1948):


1. Política sem princípio;

2. Riqueza sem trabalho;

3. Comércio sem moralidade;

4. Prazer sem consciência;

5. Conhecimento sem caráter;

6. Ciência sem humanidade;

7. Devoção sem sacrifício.
  
Os sete pecados sociais

1. Fazer modificação genética;

2. Poluir o meio ambiente;

3. Causar injustiça social;

4. Causar pobreza;

5. Tornar-se extremamente rico;

6. Consumo e tráfico de drogas;

7. Violar os direitos fundamentais da natureza humana.

Sete pecados da Internet

1. Negligência. “Cuide para que um bom antispam, um antivírus e um firewall (ferramenta que controla o fluxo de informações que entram e saem de cada computador pertencente à rede) estejam devidamente ativados”.

2. Indiscrição. “Nunca, contra nenhum argumento, informe suas senhas para quem quer que seja, sob pena de se arrepender amargamente depois que invadirem seus arquivos mais estratégicos ou sua conta bancária. O mesmo cuidado vale para os dados pessoais, como RG e CPF”.

3. Ociosidade. “Nada de ficar zanzando de um site para outro sem ter certeza de que se trata de ambiente seguro. Abrir spams, fotos e vídeos anexados à mensagem de e-mail também pode levar à completa destruição dos dados por conta de vírus”.

4. Oportunismo. “Lances de sorte, crédito fácil... Nunca participe de sorteios ou acesse link de ofertas tentadoras, já que na quase totalidade das vezes se trata de armadilhas para roubar dados e identidades. Certifique-se de que seus colaboradores adotem o mesmo comportamento”.

5. Curiosidade. “Quando a curiosidade não está ladeada pelo bom senso, algumas pessoas cedem à tentação de abrir mensagens que trazem cenas inéditas de filmes, reportagens, fotos de acidentes etc. Por trás de todo esse ‘serviço de informação’, há uma quadrilha pronta para explorar as fraquezas dos outros e carregar programas de invasão que se instalam de forma sorrateira no computador para depois roubar senhas e dados confidenciais”.

6. Infantilidade. “Neste sentido, o termo infantil se refere àquela pessoa desatenta que não presta atenção aos e-mails que recebe, que não desconfia quando o e-mail de um ‘suposto’ conhecido começa a enviar seguidamente fototorpedos, cartões ou charges. Há mecanismos que se apropriam da sua lista de endereços para enviar vírus aos seus conhecidos. Cuidado”.

7. Desperdício. “Por melhor que esteja a saúde financeira de uma empresa, ninguém deve desperdiçar dinheiro. Por isso, é importante sempre seguir regras e orientações do próprio banco nas movimentações on line. Como é do interesse de todos, os bancos costumam deixar lembretes e advertências na página de abertura dos sites para que seus correntistas se previnam contra os mais recentes golpes”.

Fonte: Adriano Filadoro é consultor de TI e diretor de tecnologia da On Line Brasil (www.onlinebrasil.com.br)

Os sete pecados das empresas de gestão de recursos

1. Fazer previsões (Orgulho): estudos mostram que a grande maioria das pessoas (economistas e gestores de fundos incluídos) não consegue fazer previsões corretas, seja sobre o preço de ações, lucro das empresas ou qualquer outra variável econômica. Mas o orgulho leva quase todo gestor a crer que é melhor do que seus concorrentes e que as suas previsões serão acertadas. Dizia Lao Tzu, poeta do século VI A.C.: “Aqueles que têm conhecimento não fazem previsões. Aqueles que fazem previsões não têm conhecimento”.

2. A ilusão do conhecimento (Gula): para bater o mercado, os gestores de fundos têm a tendência de acreditar que quanto mais informação melhor. Porém, a literatura de psicologia mostra que existem limites cognitivos em nossa capacidade de processar informação e que, além de níveis realmente baixos de informação, a decisão que tomamos tende a ser a mesma, independentemente da quantidade adicional de informação. Ou seja, o importante é o uso que se dá à informação.

3. Encontros com empresas (Luxúria): os gestores dão uma importância significativa às visitas às empresas e aos encontros com a diretoria. Existem 5 barreiras psicológicas que pesam contra esse hábito: (I) mais informação não é necessariamente melhor; (II) os diretores das empresas possuem as mesmas ilusões cognitivas que nós e cometem erros significativos ao projetar o futuro de suas empresas; (III) nossa tendência é usar essas reuniões somente para confirmar o que já acreditamos; (IV) temos uma tendência inata a obedecer a figuras de autoridade, ou seja, é difícil discordar de suas opiniões e (V) as pessoas têm uma grande dificuldade em diferenciar quem está falando a verdade.

4. Acreditar que você pode ser mais esperto que todos (Inveja): no mercado financeiro, todos não podem estar certos, afinal é preciso dois lados para uma negociação acontecer. Porém, como já vimos, a grande maioria se acha melhor do que a média. Montier fez um experimento à semelhança do “beauty contest” proposto pelo economista inglês Keynes, no qual o objetivo era acertar qual seria o número médio (entre 1 e 100) escolhido por todos os participantes do jogo. Na prática, Keynes considerava isso parecido com o mercado financeiro, no qual cada investidor tenta antecipar o que os demais vão fazer. Nesse experimento, apenas 3 de 1000 participantes acertaram.

5. Horizonte de investimento muito curto e excesso de operações (Avareza): o fato dos ativos financeiros serem negociados todos os dias não quer dizer que os gestores devam fazer o mesmo. Por exemplo, no caso das ações negociadas na bolsa de Nova York, um estudo mostra que, nas décadas de 50 e 60, os investidores mantinham suas posições em ações por 7 anos, na média. Esse número caiu abaixo de 1 ano recentemente. Em um horizonte tão curto é difícil argumentar que a ação vai sempre refletir os fundamentos de longo prazo da empresa.

6. Acreditar em tudo que lê (Preguiça): todos nos gostamos de uma boa história. O objetivo dos corretores é contar a melhor história possível para convencer seus clientes a comprar aquela “ação do momento” ou o último IPO. Você deve pensar que só pessoas físicas são iludidas por uma história bem contada, mas, na realidade, os gestores de fundos também são grandes vítimas. Até as histórias mais ridículas são suficientes.

7. Decisões em grupo (Ira): existe uma crença de que grupos tomam decisões melhores do que indivíduos. No mundo ideal, o grupo se encontra, troca ideias e chega a conclusões sensatas. A premissa é de que os membros do grupo são capazes de contrabalancear os preconceitos de cada um. Infelizmente, os psicólogos sociais passaram os últimos 30 anos mostrando que as decisões em grupo estão entre as piores. Ao invés de contrabalancear os preconceitos, os grupos tendem a ampliá-los, ao reduzir a diversidade de opiniões e aumentar a confiança dos membros, mesmo na ausência de melhora na qualidade das decisões.

André Delben Silva é responsável pela gestão na Advisor Asset Management.

7 Virtudes Opostas

Orgulho ou soberba    Þ Humildade

Avareza                      Þ Generosidade

Inveja                         Þ Caridade

Ira                               Þ Mansidão

Luxúria                       Þ Castidade

Gula                            Þ Temperança

Preguiça                      Þ Diligência

Sete pecados capitais que matam o erotismo:


1. Ser amigo demais e esquecer de seduzir.

2. Deixar a iniciativa sempre para o outro.

3. Ser criativo só no trabalho ou com os filhos.

4. Exagerar na dose da fantasia sexual.

5. Relaxar com o cuidado com a aparência, mesmo em casa.

6. Abusar da intimidade e esquecer da privacidade.

7. Abandonar o romantismo e a paquera mútua.



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