Escrito por Juliana
Winkel
Escritor aprontou no dia do aniversário de Pedro II.
(O bobo do rei faz
annos)
Oh! excelso monarca, eu vos saúdo!
Bem como vos saúda o mundo inteiro,
O mundo que conhece as vossas glórias.
Brasileiros, erguei-vos e de um brado.
O monarca saudai, saudai com hinos.
O mundo que conhece as vossas glórias.
Brasileiros, erguei-vos e de um brado.
O monarca saudai, saudai com hinos.
Do dia de dezembro o dois faustoso,
O dia que nos trouxe mil venturas!
O dia que nos trouxe mil venturas!
Ribomba ao nascer d'alva a artilharia.
E parece dizer em tom festivo:
Império do Brasil, cantai, cantai!
E parece dizer em tom festivo:
Império do Brasil, cantai, cantai!
Festival harmonia reine em todos;
As glórias do monarca, as vãs virtudes.
Zelemos decantando-as sem cessar.
A excelsa imperatriz, a mãe dos pobres.
Não olvidemos também de festejar.
Neste dia imortal que é para ela
O dia venturoso em que nascera
Sempre grande e imortal, Pedro II.
As glórias do monarca, as vãs virtudes.
Zelemos decantando-as sem cessar.
A excelsa imperatriz, a mãe dos pobres.
Não olvidemos também de festejar.
Neste dia imortal que é para ela
O dia venturoso em que nascera
Sempre grande e imortal, Pedro II.
Esse poema, publicado na imprensa
carioca no aniversário de Pedro II, em 2 de dezembro, foi um dos precursores da
literatura panfletária. O ano e o jornal de sua publicação são dúvidas, assim
como seu autor, embora um forte candidato seja o escritor Fagundes Varella.
Pode parecer exaltação, mas trata-se de um acróstico - no qual as letras
iniciais dos versos compõem uma frase. Releia. Galhofa da boa.
Um Outro Varella, de Leonardo Fróes (Rocco, 1990).
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