sábado, 16 de setembro de 2017

Lenda do Boi-de-Botas



Na campanha de 1851/52, na guerra contra Oribe e Rosas, em território uruguaio, o nosso Exército marchava na pior estação do ano, com frio e com chuva, sem estradas, atravessando constantemente, banhados e arroios transbordados. Eram conduzidas carretas de subsistência e 19 bocas-de-fogo do 1º Regimento de Artilharia a Cavalo, as quais só os bois conseguiam puxar. Os nossos condutores usavam, nesse tempo, compridas e pesadas perneiras de couro com guarnições metálicas, presas às pernas por atadores de sola, que lhes faziam o passo tardo e lembravam os bois das peças. Daí generalizar-se aos artilheiros do 1º a Cavalo, o apelido de “Boi-de-Botas”, dado aos seus condutores, e que se estende, até hoje, aos integrantes do Regimento Mallet.

Do livro “Mallet, O Patrono da Artilharia”, de J. V. Portella Ferreira

Emílio Mallet


Émile Louis Mallet, mais conhecido como Marechal Emílio Mallet, o Barão de Itapevi (Dunquerque, 10 de junho de 1801 - Rio de Janeiro, 2 de janeiro de 1886), foi um militar brasileiro nascido na França. Homem de grande porte físico, com 2,01 metros de altura e 120 quilogramas de peso. É Patrono da Artilharia do Brasil e na data de seu aniversário é comemorada o Dia da Artilharia.


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