Na campanha de 1851/52, na guerra
contra Oribe e Rosas, em território uruguaio, o nosso Exército marchava na pior
estação do ano, com frio e com chuva, sem estradas, atravessando
constantemente, banhados e arroios transbordados. Eram conduzidas carretas de
subsistência e 19 bocas-de-fogo do 1º Regimento de Artilharia a Cavalo, as
quais só os bois conseguiam puxar. Os nossos condutores usavam, nesse tempo,
compridas e pesadas perneiras de couro com guarnições metálicas, presas às
pernas por atadores de sola, que lhes faziam o passo tardo e lembravam os bois
das peças. Daí generalizar-se aos artilheiros do 1º a Cavalo, o apelido de
“Boi-de-Botas”, dado aos seus condutores, e que se estende, até hoje, aos
integrantes do Regimento Mallet.
Do livro “Mallet, O
Patrono da Artilharia”, de J. V. Portella Ferreira
Emílio Mallet
Émile Louis Mallet, mais conhecido como
Marechal Emílio Mallet, o Barão de Itapevi (Dunquerque,
10 de junho
de 1801
-
Rio de Janeiro, 2 de janeiro
de 1886),
foi um militar
brasileiro
nascido na França.
Homem de grande porte físico, com 2,01 metros de altura e 120 quilogramas de
peso. É Patrono da Artilharia do Brasil e na data de seu aniversário é comemorada o Dia da
Artilharia.
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