→ Victor-Marie Hugo (1802 –
1885), poeta, novelista e dramaturgo francês cujas volumosas obras contribuíram para um grande impulso, possivelmente o maior dado por uma obra singular, ao
romantismo da França.
→ Victor Hugo nasceu em 26 de fevereiro de 1802, no Besançon, e foi educado com muitos tutores particulares e também em escolas privadas de Paris. Era um menino precoce, que com idade muita curta decidiu converter-se escritor. Em
→ As obras do Víctor Hugo
marcaram um decisivo marco no gosto poético e retórico das jovens gerações de
escritores franceses, e ainda é considerado como um dos poetas mais importantes
deste país. Depois de sua morte, na época de 22 de maio de 1885, em Paris, seu
corpo permaneceu exposto sob o Arco do Triunfo, e foi deslocado, segundo seu
desejo, em um mísero carro fúnebre, até o Panteão, onde foi enterrado junto a
alguns dos mais célebres cidadãos franceses.
Fonte: Nossa São Paulo
Fábula ou história
Um dia, magro e sentindo um real desfastio,
Um macaco com a pele de um tigre se vestiu.
O tigre fora malvado, ele tornou-se atroz
Ele tinha assumido o direito de ser feroz.
Arreganhava os dentes, gritando: eu serei
O herói dos matagais, da noite o temível rei!
Como malfeitor dos bosques, emboscado nos espinhos,
De horror, morte e rapinas, escureceu os caminhos,
Degolou os viajantes e devastou a floresta,
Fez tudo o que faz aquela pele funesta.
Vivia no seu antro, no meio da voragem.
Todos, vendo-lhe a pele, criam na personagem.
Gritava e rugia como as feras danadas:
Olhem, a minha caverna está cheia de ossadas;
Olhem para mim, sou um tigre! Tudo treme,
Diante de mim, tudo recua e emigra; tudo freme!
Temiam-no os animais, fugindo com grandes passos.
Um domador apareceu e tomando-o nos braços,
Rasgou-lhe a pele, como se rasga um farrapo,
E, pondo a nu o herói, disse:
Não passas de um macaco!
(Jersey, Setembro de
1852)
O Homem e a Mulher
O homem é a mais elevada das
criaturas.
A mulher é o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono;
Para a mulher um altar.
O trono exalta; o altar santifica.
A mulher é o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono;
Para a mulher um altar.
O trono exalta; o altar santifica.
O homem é o cérebro;
a mulher o coração, o amor.
A luz fecunda; o amor ressuscita.
O homem é o gênio; a mulher o anjo.
O gênio é imensurável; o anjo indefinível.
A aspiração do homem é a suprema glória;
A aspiração da mulher, a virtude extrema.
A glória traduz grandeza; a virtude traduz divindade.
a mulher o coração, o amor.
A luz fecunda; o amor ressuscita.
O homem é o gênio; a mulher o anjo.
O gênio é imensurável; o anjo indefinível.
A aspiração do homem é a suprema glória;
A aspiração da mulher, a virtude extrema.
A glória traduz grandeza; a virtude traduz divindade.
O homem tem a supremacia; a
mulher a preferência.
A supremacia representa força
A preferência representa o direito.
O homem é forte pela razão; a mulher invencível pelas lágrimas.
A razão convence; a lágrima comove.
A supremacia representa força
A preferência representa o direito.
O homem é forte pela razão; a mulher invencível pelas lágrimas.
A razão convence; a lágrima comove.
O homem é capaz de todos os
heroísmos;
A mulher de todos os martírios.
O heroísmo enobrece; os martírios sublimam.
O homem é o código; a mulher o evangelho.
O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.
A mulher de todos os martírios.
O heroísmo enobrece; os martírios sublimam.
O homem é o código; a mulher o evangelho.
O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.
O homem é o templo; a mulher, um
sacrário.
Ante o templo, nos descobrimos;
Ante o sacrário ajoelhamo-nos.
Ante o templo, nos descobrimos;
Ante o sacrário ajoelhamo-nos.
O homem pensa; a mulher sonha.
Pensar é ter cérebro;
Sonhar é ter na fronte uma auréola.
Pensar é ter cérebro;
Sonhar é ter na fronte uma auréola.
O homem é um oceano; a mulher um
lago.
O oceano tem a pérola que embeleza;
O lago tem a poesia que deslumbra.
O oceano tem a pérola que embeleza;
O lago tem a poesia que deslumbra.
O homem é a águia que voa; a
mulher o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço; cantar é conquistar a alma.
Voar é dominar o espaço; cantar é conquistar a alma.
O homem tem um fanal; a
consciência;
A mulher tem uma estrela : a esperança.
O fanal guia, a esperança salva.
A mulher tem uma estrela : a esperança.
O fanal guia, a esperança salva.
Enfim…
O homem está colocado onde termina a terra;
A mulher onde começa o céu…
O homem está colocado onde termina a terra;
A mulher onde começa o céu…
“A vida já é
curta e nós a encurtamos ainda mais desperdiçando o tempo.”
“As palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade.”
“A felicidade é algo que se conquista durante a vida... E quando conquistá-la, aproveite ao máximo, pois a gente só vive uma vez na vida e não é todo o momento que estamos felizes!”
“Certos
pensamentos são como orações, há momentos em que, seja qual for a posição do
corpo, a alma está, sempre, de joelhos.”
→ Victor-Marie Hugo (Besançon, 26
de fevereiro de 1802 ‒ Paris, 22 de maio de 1885) foi um novelista, poeta,
dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e ativista pelos direitos humanos de grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables e de Notre-Dame
de Paris, entre diversas outras obras clássicas de fama e renome mundial.
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