Ariano Vilar Suassuna (Paraíba,
16 de
junho de 1927 ‒
Recife, 23 de
julho de 2014)
foi um dramaturgo,
romancista, ensaísta, poeta e professor brasileiro.
Idealizador do Movimento Armorial e autor das obras Auto da Compadecida, O
Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, foi um
preeminente defensor da cultura do Nordeste do Brasil.
→ Um dos blocos carnavalescos mistos mais tradicionais do Recife, o Madeira do Rosarinho, foi criado por
Joaquim de França e um grupo de dissidentes, no dia 7 de setembro de 1926, por
causa de divergências com a diretoria do antigo bloco Inocentes do Rosarinho.
→ Inicialmente, o grupo pensou em
chamá-lo de Gogoia, por estar reunido embaixo de uma árvore dessa espécie, mas
houve um consenso de que o nome não “soava bem”. Cogitou-se então chamá-lo Madeira
que Cupim não Rói, por ser a gogoia uma madeira resistente. Por fim, optou-se
por Madeira do Rosarinho.
→ Seu símbolo é um escudo,
semelhante aos de clubes de futebol, nas cores vermelha, branca e verde, com
uma figura mascarada no centro.
→ A sede do bloco, no bairro do
Rosarinho (Rua Salvador de Sá, 64), é um local de entretenimento para a
comunidade e para os recifenses em geral. Com capacidade para cerca de mil e
quinhentas pessoas, o bloco realiza festas e bailes nos seus salões durante o
ano todo, além dos dias de Momo.
→ Na quarta-feira de cinzas, o
Madeira do Rosarinho sai às ruas com o Bacalhau do Madeira, bloco que arrasta
uma multidão de foliões pela comunidade e seu entorno.
→ São destaques no seu repertório
musical as marchas Me apaixonei por você, Pára-quedista (grafia da época) e, a
mais famosa delas, Madeira que cupim não rói, composta por Capiba,
em 1963, como uma forma de protesto contra o resultado do concurso de blocos
daquele ano, que concedeu o primeiro lugar ao Batutas
de São José, como diz, principalmente, a segunda estrofe da música.
Lúcia Gaspar,
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco.
Madeira do Rosarinho
(Madeira que Cupim
não rói)
Capiba
Madeira do Rosarinho,
Vem à cidade sua fama mostrar,
E traz com seu pessoal,
Seu estandarte tão original.
Não vem pra fazer barulho,
Vem só dizer e com satisfação.
Queiram ou não queiram os juízes,
O nosso bloco é de fato campeão.
E se aqui estamos cantando essa
canção,
Viemos defender a nossa tradição.
E dizer bem alto que a injustiça
dói.
Nós somos madeira de lei que
cupim não rói.
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