20 coisas que não gostamos ao ir ao cinema
01 → Celular ligado durante a sessão:
Poucas situações irritam tanto
quanto a luz da tela do celular ligada quando você está concentrado vendo um
filme − e este é um mal que acontece com uma frequência cada vez maior. Ok, até
entendemos quando a pessoa em questão está aguardando uma ligação ou mensagem
importante - neste caso ela rapidamente deixa a sala e atende, para não
atrapalhar os demais. Mas, tirando isso, não há perdão! É tão difícil assim
ficar sem usar o aparelho por duas horas?
02 → Selfie dentro da sala de cinema:
Esta é uma consequência direta do
item anterior. Se já é ruim ser distraído pela luz do celular, imagine quando
alguém resolve tirar uma selfie dentro da sala, durante o filme, e solta aquele
flash básico que a tudo ilumina? Se a ideia é celebrar a ida ao cinema, custa
tirar a selfie ANTES ou DEPOIS da sessão? Os demais agradecem.
03 → Uso do 3D:
Existe uma diferença gritante
entre filmes rodados com câmeras 3D e aqueles que, após o término das
filmagens, passam por um processo de conversão e, com isso, apresentam uma
qualidade pior. Isto muitas vezes provoca um descontentamento com o 3D,
desnecessário em vários filmes, mas quase sempre utilizado pelos grandes
estúdios para que possa ser cobrado um ingresso mais caro.
04 → Limpeza dos óculos:
A lei prevê que todos os óculos
utilizados nas sessões precisam passar por um processo de higienização para
quem sejam reaproveitados. Entretanto, nem sempre isto acontece com o cuidado
necessário. Conhecemos o caso de uma pessoa que pegou conjuntivite graças aos
óculos 3D sujo.
Na França, é possível comprar o
seu óculos 3D na própria sala de cinema, por um preço acessível. Desta forma,
você mesmo carrega o seu óculos sempre que desejar. Transferir ao espectador a
responsabilidade pela limpeza seria uma saída, além de possibilitar um preço
menor devido à diminuição do volume a ser higienizado a cada nova sessão
realizada. E você ainda teria um souvenir especial para chamar de seu!
05 → Expansão dos filmes dublados:
Aqui o problema é econômico: cada vez mais há cópias dubladas no circuito, deixando as versões legendadas relegadas a horários noturnos (bem tarde) ou a certas localidades. Nada contra o trabalho dos dubladores brasileiros, mas ver a versão original é essencial para compreender na íntegra qual é a proposta do diretor e do elenco ao criar determinado personagem. Sem falar que é um ótimo meio de exercitar o inglês e a própria língua portuguesa, graças à inevitável comparação entre o que se ouve e o que se lê.
06 → Várias salas para o mesmo filme:
Esta é uma situação corriqueira
no período do verão americano: você chega ao multiplex com 10 salas (ou mais)
e, na prática, apenas três ou quatro filmes estão em exibição. É natural que os
filmes de maior procura tenham mais salas, mas muitas vezes o número
disponibilizado para um grande lançamento é tão excessivo que nada mais
consegue espaço no circuito. A diversidade é essencial para o bom cinéfilo, não
apenas pela variedade de gêneros e opiniões, mas também para ter algo mais a
assistir após ver o tal blockbuster que a tudo ocupa.
07 → Projeção ruim:
Você chega à sala de cinema, todo
empolgado em assistir ao filme e... a projeção não está nada boa. Pode ser
problema na iluminação, intensa ou fraca demais, uso da janela errada ou até
mesmo fora de foco. Não importa, quaisquer destas opções é suficiente para
causar uma forte frustração no espectador.
08 → Cadeiras desconfortáveis:
O conceito do multiplex inclui
que as salas de cinema tenham poltronas confortáveis, com apoio para a cabeça
e, em alguns casos, até reclináveis (isto sem falar do conforto das salas VIP).
Apesar disto, algumas salas têm o sério problema de pouco espaço entre as
fileiras, algo incômodo especialmente para quem é mais alto.
09 → Ingressos mais caros:
A expansão do circuito
cinematográfico no Brasil é uma ótima notícia! Entretanto, várias das novas
salas estão apostando no formato VIP, mais luxuosa, ou com telas gigantescas e
áudio potente, tipo IMAX. Ok, é bem verdade que elas são superconfortáveis e de
uma qualidade impressionante, mas isto também significa um preço maior - às
vezes, até três vezes mais caro que o de uma sala convencional.
10 → Pipoca mais cara que o ingresso:
Este é outro fenômeno que está se
tornando cada vez mais comum: o preço do tradicional combo pipoca mais
refrigerante (ou água) custa mais caro que o preço do ingresso. Por mais que
boa parte do faturamento das exibidoras saia justamente do que é ganho na
bombonière, a supervalorização pesa (bastante) no bolso do cinéfilo.
11 → Pessoas conversando durante a sessão:
De vez em quando comentar algo do
filme com a pessoa ao seu lado, tudo bem. Faz parte da experiência e até da
diversão de ver um filme a dois (ou em grupo). Mas conversar a todo instante,
discutindo ou não o que aparece na tela, não dá! Acaba prejudicando todos os
que estão à sua volta - que, com razão, muitas vezes soltam o famoso
"shhhhh!"
12 → Erros de tradução na legenda:
Este tópico na verdade reúne dois
problemas: há os erros de português mesmo, cometidos por uma legendagem mal
feita ou que não tenha sido revisada (vide o que acontece em Neruda) e há ainda as
adaptações à brasileira feitas por aqui, que em alguns casos ficam ridículas.
Um exemplo? A cena de Batman &
Robin em que o menino-prodígio grita "Cowabunga!" no
original. No Brasil, virou "Ah, eu tô maluco!". É sério!
13 → Excesso de comerciais e trailers:
É bacana assistir a trailers antes da sessão começar. É possível conhecer
melhor o que vem por aí e ainda dá um tempinho extra para quem chegou um pouco
atrasado. Entretanto, certas exibidoras exageram no material exibido. São
vários os casos em que, entre comerciais e trailers, o bloco de anunciantes
leva de 20 a
30 minutos!
14 → Ar condicionado defeituoso:
Tem quem vá ao cinema também para aproveitar o ar condicionado da sessão, ainda mais no verão escaldante de algumas cidades brasileiras. E quando o ar está fraco ou simplesmente não funciona? A aglutinação de várias pessoas em um ambiente pequeno e fechado aumenta ainda mais o calor, prejudicando bastante a experiência de assistir a um filme. Outra situação problemática, bem comum na última sessão, é quando o ar condicionado é desligado (ou bastante reduzido) na metade do filme, para economizar eletricidade. E quem pagou o ingresso que aguente o paulatino aquecimento da sala.
15 → Bebês chorando durante a sessão:
É relativamente comum ver pais
com bebês em sessões de filmes adultos. Por mais que seja compreensível a
vontade do cinéfilo em assistir a determinado filme, mesmo sem ter com quem
deixar a criança, é bem complicado quando o bebê abre o berreiro no meio da
sessão - e, pior ainda, quando os pais não deixam a sala imediatamente, de
forma a minimizar o estrago causado às demais pessoas que, assim como eles,
querem assistir ao filme.
16 → Explicar o filme legendado para as crianças:
Este é outro problema crônico com o cinéfilo
17 → Banquete no cinema:
Quem nunca levou um lanchinho
básico para a sala de cinema, fugindo dos preços cobrados na bombonière? Não há
problema algum nisto, desde que haja bom senso. Levar uma pizza gigante para
dentro da sala, com direito a refrigerante de dois litros, e ainda organizar
tudo isto no espaço limitado de uma poltrona é complicado... também pelo
irresistível cheiro que empesteia toda a sala. Abre uma fome.
18 → Pessoas roncando:
Ok, às vezes o filme é tão chato,
mas tão chato, que não dá para resistir. Sabe como é, tudo escuro, ar
condicionado, poltrona confortável, ambiente propício para tirar um breve sono.
Sem problema algum, desde que não atrapalhe quem está ali para assistir ao
filme. Ou seja, dormir pode, roncar NÃO!
19 → Excesso de sinais luminosos dentro da sala de cinema:
Por questões de segurança, há
vários avisos luminosos que apontam a saída de emergência, extintores de
incêndio, que é proibido fumar e os degraus da própria sala (se ela seguir o
formato stadium, é claro). Por mais que atendam às recomendações para o
bem-estar do público, a quantidade de avisos luminosos por vezes distrai a
atenção do que realmente importa: o exibido na telona. Algo parecido com o que
acontece quando alguém liga o celular durante a sessão.
20 → Luzes acesas antes do filme terminar:
Nem todo mundo gosta de conferir
os créditos finais, nem que seja para conferir se há alguma cena extra
escondida. Tudo bem, ninguém é obrigado. Mas as exibidoras também não precisam
acender a luz tão logo o filme acaba (às vezes até minutos antes disto
acontecer). Além de ser uma falta de respeito com quem está assistindo ao
filme, é uma descortesia. A impressão que fica é que o espectador precisa sair
dali o quanto antes.
Polêmica! Lugar marcado:
Este é um tema complexo, que
divide opiniões. Há quem ame a opção, não apenas para escolher antecipadamente
sua cadeira, mas também para poder chegar em cima da hora e encontrar o local
vago, apenas esperando sua chegada. Ok.
Existem dois problemas crônicos
envolvendo esta questão. Um deles é que, na maioria das salas, é avisado que
após o apagar das luzes não há mais lugar marcado - ou seja, cada um senta onde
quiser. O outro é que, mesmo quando tudo está aceso, as pessoas muitas vezes
não respeitam a reserva de lugar. Em uma sala vazia, onde você pode escolher
onde quer sentar, isto não faz tanta diferença. Mas quando há um bom número de
pessoas, sim.
Diante disto, é muito comum que
haja reclamações e até discussões ásperas sobre quem tem direito a sentar em
determinado lugar, muitas vezes durante a exibição do filme. E isto,
obviamente, incomoda bastante quem está ali para assistir ao filme. Como se
trata de um problema crônico, tem quem prefira a opção anterior, onde não havia
lugar marcado. Ao menos assim não havia tanta confusão como tem acontecido
ultimamente.
E você, o que prefere?
(Do Blog Adorocinema)
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