Diz a lenda que numa cidade haveria
uma grande festa e um alfaiate estava encarregado de fazer as roupas das
pessoas. O diabo, a morte e o azar também estariam na festa e queriam que o alfaiate fizesse seus
trajes. O alfaiate passou todo o tempo que tinha criando as roupas das várias
pessoas que o tinha incumbido para a tal festa. Chegado o dia, no começo da rua,
todos veem a Morte, o Diabo e o Azar caminhando de mãos dadas até chegarem à
porta do alfaiate. Batem na porta e o alfaiate os recebe: “Senhores eu sinto muito, mas não deu para fazer as vestes de todos
vocês, só pude terminar a de um”.
Os três se entreolharam e ficaram
esperando o alfaiate dizer a veste de qual deles havia escolhido fazer. “Senhores eu só fiz a roupa do Azar. Porque
para um homem sem sorte, a morte pode chegar a qualquer momento e levá-lo
consigo e o diabo pode fazer-lhe mal”.
A Morte ficou irada, mas como a sorte
estava ao lado do alfaiate ela não pode fazer nada a não ser gritar e
desaparecer. O Diabo começou a se enfurecer, explodiu e ninguém mais o viu por
aquelas essas bandas. A festa correu muito animada e o Azar estava com um dos
trajes mais lindos de todos, totalmente enfeitado. Quanto ao alfaiate, pelo que
todos comentam, foi um homem de muita sorte durante toda a vida.
Isso é apenas uma história, mas todo
mundo sempre me diz que “devemos tomar a
que decisão certa, que traga a sorte
para o nosso lado”, ou seja, temos que criar nossa sorte e como não sou um
alfaiate a decisão que devo tomar nunca está muito clara, mas uma coisa está. A
indecisão não é nada benéfica. Tenho que escolher sem demora cada passo que
devo dar torcendo para que seja um passo de sorte, mas, se não for o jeito, é
aceitar e correr atrás do que se pode recuperar.
Descoberto por Tiago Fagner
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