domingo, 3 de julho de 2016

Duas histórias cômicas



Astúcia judaica

Há algumas décadas, após muito sonhar e batalhar por isso e graças a uma nova lei criada na ex-União Soviética, tio Boris, judeu russo, conseguiu permissão para emigrar para Israel, como estavam fazendo outros camaradas russos.
Ele se queixara muito da demora. Por fim, concordaram com sua saída.
No dia da partida, na alfândega, um oficial russo revistava as bagagens de tio Boris e, de repente, ao abrir uma delas, pergunta:
- O que é isso?
- Perdão - disse Boris - o senhor deve perguntar “Quem é este?”. Este é um busto do camarada Stalin, nosso querido timoneiro e grande dirigente do partido. Eu o levo para nunca esquecê-lo.
- É verdade - disse o oficial - ele pensava diferente dos judeus, porém lhe felicito. Passe.
Tio Boris chega a Tel Aviv e, quando revistado, o oficial israelense abre sua bagagem e pergunta:
- O que é isso?
- Perdão - disse Boris - o senhor deve perguntar “Quem é este?”. Este é o maldito ditador antissemita Stalin, por quem sofremos tantas desgraças e misérias. Trago este busto para não esquecer e ensinar aos jovens quem nos fez tanto sofrer.
- Bem senhor, acalme-se - disse-lhe o oficial - você já está em Israel. Pode passar. Sua família o espera.
Tio Boris foi recebido com grande alegria por seus irmãos e toda a família.
Fomos todos ao kibutz, onde havíamos preparado uma grande festa.
Ao lá chegar, outro sobrinho o acompanha ao quarto e ajuda-o com suas coisas. Quando tio Boris abre a valise e coloca o busto sobre sua cama, o sobrinho, espantado, pergunta:
- Quem é este?
- Perdão - disse Boris - você deve perguntar “O que é isso?”. Isto, querido sobrinho, são doze quilos de ouro puro.


Equívoco de um estudante mineiro

Um estudante mineiro foi ao Rio de Janeiro com o fim de iniciar seus estudos, deixando sua noiva em sua terra natal. Estando próximo o aniversário dela, resolveu presenteá-la.
Foi a uma casa de modas e comprou um par de luvas de camurça, na cor escura.
A balconista do estabelecimento enganou-se e lhe entregou outro embrulho, contendo uma calcinha muito sensual.
O rapaz, sem verificar o conteúdo do pacote, enviou-o a sua noiva com a seguinte carta:

“Minha querida Luci:

Beijos e abraços.

Sendo que amanhã completas anos, quis fazer-te uma surpresa, embora saiba que não gostas de usar o objeto que te envio. Muito desejaria que o recebesses quando eu estivesse junto de ti, para ajudar-te a colocá-lo e ver como ficarás com ele.

Fiquei em dúvida quanto a cor, porém a moça que me vendeu disse que é melhor uma cor escura porque não suja. Ela mesma experimentou em minha presença e achei que ficaria bem em ti.

Apenas notei que eram pouco largas na parte de baixo, mas a moça garantiu que é melhor assim, pois a mão entra mais fácil e os dedos movem-se folgadamente.

É conveniente que ponhas um pouco de talco quando a usares a fim de escorregar melhor, e quando a tirares, vire-as do outro lado para não ficarem com mau cheiro.

Sem mais o que falar, mando-te beijos e abraços do teu sempre noivo querido.”

Moral da história:

Era uma vez um noivo...


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