terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Fatos bizarros da TV

Gafes, flagrantes, disparates etc.


“Bozo, vai tomar no c...”

(lendário trote que um garoto conseguiu emplacar no palhaço Bozo, que atendia telefonemas ao vivo em seu programa no SBT nos anos 80. Bozo tentou consertar perguntando de volta: “Tomar suco de caju?...”)

“Cadê o retorno?”

(Tim Maia em guerra com a produção e a equipe técnica do programa Chico & Caetano durante ensaio em 1986. Após reclamar sem parar que não ouvia a própria voz, Tim foi embora sem gravar oficialmente. O que foi ao ar acabou sendo o ensaio bagunçado)

“Isso é coisa de viado!”

(Pedro Bial, comentando uma reportagem sobre balé no Fantástico sem perceber que o microfone estava aberto, e a frase foi ao ar, 1998)

“Sanduíche-íche.”

(nutricionista Ruth Lemos gaguejando e fazendo "eco” durante entrevista para o jornal Bom Dia, Pernambuco, da TV Globo Nordeste, 2004)

“A África do Sul... é logo ali.”

(Nonsense geográfico do desconexo discurso de dois minutos de Fernando Vannucci sob efeito de remédio na abertura do Bola na Rede, da RedeTV!, após a final da Copa de 2006)

“Estou demitindo você da minha vida.”

(candidato a aprendiz Peter Collins para o chefe Roberto Justus, invertendo tudo em O Aprendiz 3, 2006)

"E o bambu?"

(Silvio Santos para uma menina da plateia que perguntou se ele sabia a diferença entre o poste, a mulher grávida e o bambu. Ela falou do poste, da mulher e, depois da pergunta histórica de Silvio, falou o que ele devia fazer com o bambu. Gravado no quadro Domingo no Parque nos anos 80, ressuscitou no YouTube no final de 2006)*

*Leia a história desse fato no final desta matéria.

"Fecha na Prochaska!"


Uma das frases mais famosas da história da TV brasileira, “Fecha na Prochaska” foi barrada da lista principal por um detalhe técnico: o telespectador não a ouviu na hora porque foi proferida nos bastidores. Apesar disso, desde que o caso aconteceu num baile de Carnaval transmitido pela TV Bandeirantes nos anos 80, virou lenda urbana e muita gente por aí jura que ouviu ao vivo.

O caso: lá pelas tantas de uma madrugada, os apresentadores Otávio Mesquita e Cristina Prochaska encerravam a transmissão do baile do Monte Líbano, no Rio. Do nada, chega perto deles uma foliã completamente nua.

Mesquita relembrou à VIP que o diretor da transmissão, presente no camarote, se assustou porque nudez total não podia ir ao ar. Para que a imagem fosse enquadrada só no rosto da apresentadora e a peladona não aparecesse, o diretor falou para o cameraman: “Fecha na Prochaska!”

Imaginando que fosse alguma gíria, o operador fez uma tomada da, hã, periquita da pelada. Desesperado, o diretor repetiu: “Fecha na Prochaska! Fecha na Prochaska!” Isso só fez o rapaz aprofundar o close.

“Olhei para o monitor, vi aquela imagem e comecei a me dobrar de rir”, conta Mesquita. A imagem foi ao ar. A frase, não – pelo menos não naquela hora. O público só ficou sabendo do “Fecha na Prochaska” meses depois, quando Mesquita contou o caso num programa de entrevistas. “No fim, participei de um momento histórico da TV”, se diverte.

Escrito por bIzOnHo, o xcluído do mundo...

(Revista VIP – fevereiro de 2007)


Sílvio Santos por Baptistão

* A história do bambu é a seguinte: Silvio Santos está no palco do seu programa matinal de domingo, com dezenas de meninos e meninas. Ele pergunta: “Quem quer contar uma piada?” Uma menina de óculos com, talvez, uns dez... doze anos, levanta a mão: “Eu, Sílvio!”. O apresentador leva o microfone até a menina: “Você vem de onde?” A menina: “Com uma caravana de Santa Catarina.” Sílvio: “Pode contar a piada.” A menina: “Silvio, qual é a diferença entre um poste, uma mulher grávida e o bambu:” Sílvio, pensativo: “A diferença entre um poste... uma mulher grávida... e o bambu?... Não sei não.” A menina, ansiosa em dar a resposta: “O poste dá a luz em cima; a mulher dá a luz embaixo.” Sílvio, refletindo: “O poste dá a luz em cima; a mulher dá a luz embaixo... e o bambu?” A menina: “Enfia no teu cu!”

O vídeo desse fato está, ainda com a TV em preto e branco, no YouTube é se tornou um clássico de uma saia justa de um apresentador na televisão brasileira.



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