Na época do Natal, você ouve
muito esta frase:
“Paz na Terra
aos homens de Boa-vontade!”
E o que é Boa-vontade?
Entenda a expressão lendo o texto
abaixo de C. G. Tennent.
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Boa-vontade
Boa-vontade é como um seixo atirado no centro de uma tranquila lagoa. As
ondas se movem em círculos cada vez maiores até alcançarem as margens. E o
mesmo se pode dizer de um sorriso amável, de um aperto de ao caloroso, de uma
palavra bondosa, de uma boa ação e mesmo de um pensamento bondoso, e de uma oração
silenciosa no coração de um homem para a paz – cujos efeitos repercutem por
todos os cantos do mundo.
C. G.
Tennent
* * * * * * *
Conta Eça de Queiroz (escritor
português) que o rico Obed, com seus gados e vinhas, morrendo, mandou servos
atrás de um certo Rabi da Galileia que fazia milagres. Não o encontraram.
Publius Septimus, o poderoso centurião romano, estava com a filha morrendo e
despachou legionários em busca do mesmo Rabi. Não o acharam. Ora, entre Enganiu
e Cesárea, um menino pobre e moribundo pedia à mãe que lhe trouxessem Jesus,
que ama os pequeninos, para sarar. A mãe, entre soluços, disse:
– Ó meu filho, como posso te deixar?
Longas são as estradas da Galileia e curta a piedade dos homens. Ninguém
atenderia ao meu recado e me apontaria a morada do doce Rabi. Ó meu filho,
talvez Jesus morresse... Nem mesmo os ricos e fortes o encontram. O céu o
trouxe, o céu o levou. E com ele para sempre morreu a esperança dos tristes...
A criança murmurou:
– Mãe, eu queria ver Jesus...
E logo, abrindo devagar a porta e sorrindo, Jesus entrou e
disse à criancinha:
– Aqui estou.
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