Um aprendiz de mágico coloca em uma
mesa três objetos diversos, por exemplo:
Um relógio, um anel e uma caneta, e,
além disso, 24 fichas em montes; depois, solicita de três espectadores que
apanhem, cada um deles, um dos objetos, de maneira que ele (o mágico) não o veja.
Feito isso, aleatoriamente, o mágico
entrega uma das fichas ao primeiro espectador, duas ao segundo e três ao
terceiro, deixando as restantes 18 fichas na mesa.
Depois desse preâmbulo, avisa aos
participantes que irá retirar-se do recinto, indo para um dos aposentos mais
distantes da casa; todavia, antes de sair, deixa a seguinte incumbência aos
três espectadores:
a) Þ Quem tiver o anel, deverá
apanhar do monte de fichas, tantas quantas lhes foi entregue por ele;
b) Þ quem tiver o relógio, por
sua vez, deverá retirar do monte exatamente o dobro de fichas que já possui;
c) Þ finalmente, quem for o possuidor
da caneta, que retire exatamente o quádruplo de fichas, ou seja, quatro
vezes mais das que já possui.
Passando alguns segundos, o futuro
mágico regressa ao palco dos acontecimentos, dá uma olhada rápida na mesa, olha
profundamente nos olhos dos colaboradores, e, sem mais delongas, sem
pestanejar, sob os olhares atônitos dos demais, descobre, de forma categórica,
quem está de posse temporária dos três objetos.
Você saberia dizer como o mágico
conseguiu tal façanha?
A resposta, caso você não
descubra o truque, vem abaixo:
Se ficar uma ficha, a primeira pessoa tem o anel;
a segunda, o relógio; a terceira, a caneta.
Se ficarem duas fichas, a primeira tem o
relógio; a segunda, o anel; a terceira, a caneta.
Se ficarem três fichas, a primeira tem o anel; a
segunda, a caneta; a terceira, o relógio.
Se ficarem cinco fichas, a primeira tem o
relógio; a segunda, a caneta; a terceira, o anel.
Se ficarem seis fichas, a primeira tem a caneta;
a segunda, o anel; a terceira, o relógio.
Se ficarem sete fichas, a primeira tem a caneta;
a segunda, o relógio; a terceira, o anel.
Nunca sobram quatro fichas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário