Conheça um pouco sobre essas
mulheres tão importantes para a literatura e para a cultura do nosso País.
Nascida em Fortaleza (CE), em 17
de novembro de 1910, a escritora estreou seu trabalho em 1927 usando
o nome de Rita de Queiroz, com uma publicação em um jornal do Ceará. Em 1930,
Rachel publicou o romance O Quinze, que teve uma grande repercussão no Rio de
Janeiro e em São Paulo.
A partir deste momento, a
escritora se projetou no cenário da literatura nacional, publicando mais de
duas mil crônicas, e inúmeros livros. Morreu em 4 de novembro de 2003, no Rio
de Janeiro.
Dinah nasceu em São Paulo em 9 de
novembro de 1911 e já demonstrava o interesse pelos livros, desde pequena,
quando seu pai lia histórias para ela.
Seu livro de estreia, Floradas na
Serra, de 1939, marca ao contar a cena de um personagem que está morrendo
e se despede da filha à distância, pois ele tem uma doença grave e não quer
contaminá-la. A cena é baseada na vida da escritora, que perdeu a mãe ainda
pequena.
Dinah publicou contos, novelas,
crônicas e romances. Viveu seus últimos anos em Lisboa com o segundo marido, de
onde publicou sua última obra: Guida, caríssima Guida (1981). Morreu em 27 de
novembro de 1982, no Rio de Janeiro.
Escolhida, em 27 de julho de
1989, como a quinta ocupante da Cadeira 30 da Academia Brasileira de Letras,
Nélida Piñon foi a primeira mulher, em 100 anos, a presidir a ABL, em 1996 e
1997.
A escritora nasceu em 3 de maio
de 1937, no Rio de Janeiro, e formou-se em jornalismo pela Faculdade de
Filosofia da Pontifícia Universidade Católica também do Rio.
Sua primeira obra publicada foi o
romance Guia-mapa de Gabriel Arcanjo, em 1961. Suas obras, seus contos e
ensaios foram traduzidos para diferentes línguas e fazem parte de antologias
brasileiras.
Nélida também foi titular da
Cátedra Henry King Standford em Humanidades, da Universidade de Miami, de 1990
a 2003, de onde se desligou para assumir a presidência da ABL. Além disso,
recebeu diversas condecorações internacionais e homenagens, como a biblioteca
Nélida Piñon, no Morro Santa Marta.
Lygia Fagundes Telles
Eleita em 24 de outubro de 1985,
Lygia Fagundes Telles é a quarta ocupante da Cadeira 16 da Academia Brasileira
de Letras. A escritora nasceu em 19 de abril de 1923 em São Paulo , mas passou a
infância no interior do Estado.
Lygia se formou na Faculdade de
Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP) e, ao
mesmo tempo, cursou a Escola Superior de Educação Física também na USP.
A escritora é lembrada por se
mostrar contra o Regime Militar no País como na obra As Meninas (1976) e, em
1976, foi à Brasília entregar um importante manifesto contra a ditadura,
chamado Manifesto dos Mil.
Lygia também teve suas obras
publicadas em diversas línguas, recebeu prêmios e condecorações nacionais e
internacionais. Ela e Nélida ocupam suas cadeiras até os dias de hoje.
Zélia Gattai
A escritora Zélia Gattai foi
eleita na ABL em 7 de dezembro de 2001. Ela é a sexta ocupante da Cadeira 23,
que ficou vaga com a morte de seu marido e também escritor Jorge Amado.
Zélia nasceu em São Paulo , no dia 2 de
julho de 1916, e viveu, na década de 1930, em meio a intelectuais da época,
como Carlos Lacerda, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Mário
de Andrade e outros. No cenário internacional, a escritora conheceu outras
pessoas importantes, como Picasso, Pablo Neruda Jean-Paul Sartre e Simone de
Beauvoir, por causa do período que ela e Jorge Amado ficaram exilados na
Europa.
O livro Anarquistas Graças a
Deus, lançado em 1979, deu início a carreira literária de Zélia, sempre apoiada
pelo renomado escritor Jorge Amado.
Em 2001, Zélia ficou viúva e,
pouco tempo depois, publicou dois livros: um sobre as suas memórias e outro
sobre seu marido: Jorge Amado: Um Baiano Sensual e Romântico.
Zélia Gattai faleceu em Salvador,
em 17 de maio de 2008.
Sexta ocupante da Cadeira 1, Ana
Maria Machado foi eleita no dia 24 de abril de 2003 e ocupa o cargo até os dias
atuais.
A escritora nasceu na véspera do
Natal de 1941, em
Santa Teresa , no Rio de Janeiro. Estudou no Museu de Arte
Moderna também do Rio e no MoMa de Nova York. Em 1964, se formou em Letras Neolatinas ,
pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, e é
pós-graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Trabalhou muitos anos como
professora, depois como jornalista, até cair de cabeça na literatura e, em
1977, ganhou o prêmio João de Barro pelo livro História Meio ao Contrário,
escondida por um pseudônimo.
Especializada em literatura
infanto-juvenil, Ana Maria já ganhou diversos prêmios, entre eles o Jabuti, e
teve seus mais de 100 livros traduzidos para mais de 20 países.
Rosiska Darcy de Oliveira (Rio
de Janeiro, 27 de março de 1944) é uma jornalista e escritora brasileira. Foi
eleita em 11 de abril de 2013 para a cadeira 10 da Academia Brasileira de
Letras, sucedendo Lêdo Ivo, falecido em 23 de dezembro de 2012.
Bacharel em direito pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro. Obteve o doutorado na Universidade
de Genebra. É professora da PUC-RIO.
A escritora Rosiska Darcy de
Oliveira foi eleita para a Academia Brasileira de Letras. Neste ano de 2013,
com 23 votos (dos 38 possíveis), Rosiska passa a ocupar a cadeira de número 10,
sucedendo o poeta Lêdo Ivo, que morreu no dia 23 de dezembro de 2012 passado,
na Espanha.
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