De acordo com historiadores, a
famosa pintura “O Grito do Ipiranga”, de Pedro Américo, retrata a Independência
do Brasil de um jeito muito mais bonito do que foi na realidade.
Conforme eles, existem evidências
de que o quadro concluído em 1888 (66 anos depois da Independência ser
proclamada), em Florença, na Itália, não teria retratado o que realmente
aconteceu. E os erros seriam os seguintes:
Cavalos:
Dom Pedro I não estava utilizando
cavalos. Na época, em viagens longas, se utilizavam jumentos e mulas.
Comitiva numerosa:
No máximo 14 soldados acompanhavam Dom Pedro I na viagem de
São Paulo para o Rio.
Roupas:
Nem Dom Pedro I nem ninguém que o acompanhava estariam
vestindo uniformes de gala.
Casa do grito:
O primeiro registro da casa que
aparecia no fundo da pintura é de 1884, (exatos 62 após o grito da
Independência).
Geografia:
O riacho do Ipiranga foi pintado por Américo no lugar errado.
Intruso:
O pintor da tela se autorretratou
na obra, apesar de ter nascido muitos anos após a proclamação da Independência
do Brasil.
Incidente de percurso:
O príncipe regente foi retratado
com semblante de vitória, mas na verdade, estava sentindo fortes dores. Ele
estaria com uma diarreia, o que, para muitos historiadores, foi causada pelo
cansaço da longa viagem.
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