segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Pensamentos de kahlil Gibran

               

“Se teus conhecimentos não te ensinam o valor das coisas, e não te libertam da servidão da matéria, nunca chegarás perto do trono da verdade.

Se tua sabedoria não te ensina a te ergueres acima da fraqueza e da miséria humanas e a guiares teus compatriotas pelo caminho certo, és na verdade um homem de pouco valor e assim permanecerás até o Juízo Final.

Aprende as palavras de sabedoria pronunciadas pelos sábios e aplica-as em tua própria vida. Vive-as – mas não faças delas um vazio exibicionismo, pois aquele que repete o que não entende não é melhor que um asno carregado de livros.”

(Do livro “A Voz do Mestre”, de Kahlil Gibran)

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Sete vezes menosprezei minha alma:
Quando a vi aparentar a humildade para conquistar a grandeza.
Quando a vi coxear na presença de coxos.
Quando lhe deram a escolher entre o fácil e o difícil, e escolheu o fácil.
Quando cometeu um crime e consolou-se com a idéia
de que outros também cometem crimes.
Quando aceitou a adversidade por covardia
e atribuiu sua aceitação à fortaleza.
Quando desprezou a fealdade de uma face que não era,
na realidade, senão uma de sua próprias máscaras.
Quando considerou uma virtude elogiar e glorificar.

(Do livro “O Jardim do Profeta”, de Kahlil Gibran)


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Um punhado da areia da praia:
“Quando te queixas de uma desgraça a um vizinho teu,
entrega-lhe parte de teu coração.
Se ele for grande, agradecer-te-á.
Se for pequeno, menosprezar-te-á.”

Dizem-me: “Se encontrares um escravo adormecido,
 não o acordes: talvez esteja sonhando com a liberdade.”
Respondo: “Se encontrar um escravo adormecido,
acordo-o e falo-lhe da liberdade.”

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Entre os homens, há assassinos que nunca verteram sangue,
e ladrões que nunca roubaram,
e mentirosos que nunca disseram uma mentira.

(Do livro “Areia e Espuma”, de Kahlil Gibran)


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