John D. Rockfeller Jr., em programa de rádio nos anos 40.*
Creio na dignidade do trabalho,
físico ou mental; o mundo deve a todo homem uma oportunidade para ganhar a
vida.
Creio no valor supremo do indivíduo e
no seu direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade.
Creio que a justiça e a verdade são
os fundamentos da ordem social duradoura.
Creio que o prometido é sagrado, que
a palavra de um homem deve valer tanto quanto as suas obrigações; que o seu
caráter - e não sua riqueza, seu
poder ou sua posição - é o supremo índice do seu valor.
Creio que todo direito implica uma
responsabilidade; toda oportunidade, uma obrigação; toda posse, um dever.
Creio que a Lei foi feita para o
homem, e não o homem para a Lei; que o governo é o servo do povo e não o seu
senhor.
Creio que a economia é essencial a
uma existência bem organizada, sendo requisito primordial para uma estrutura
sólida, seja para os governos, para os negócios ou para os indivíduos.
Creio que prestar serviços úteis é o
dever comum da humanidade e que somente o fogo purificador do sacrifício
consome a escória do egoísmo e revela a grandeza da alma humana.
Creio que há um Deus todo amor e todo
poderoso, qualquer que seja seu nome, e que, para cumprir sua suprema missão,
conseguir sua maior felicidade e tornar-se inteiramente útil, o homem precisa
viver em harmonia com a vontade divina
Creio que nada é mais grandioso que o
amor; que somente o amor sobrepuja o ódio; que o direito pode triunfar e triunfa
sobre a força.
(Seleções do Reader´s Digest, abril de 1945)
* John Davison Rockefeller Jr. (29
de janeiro de 1874 - 11 de maio de 1960), empresário e filantropo
estadunidense. Era o único homem entre os cinco filhos do magnata do petróleo, John
Davison Rockefeller, considerado o homem mais rico de todos os tempos. Era
invariavelmente chamado de Júnior, para diferenciá-lo de seu pai famoso.
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