quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O primo rico e o primo pobre



(Paulo Gracindo e Brandão Filho da Rádio Nacional para a TV Globo)

Primo rico: 
‒ Olha aqui, primo, uma coisa eu me orgulho. Nesta casa ninguém passa fome.
Primo pobre:
‒ Mas eu estou passando.
Primo rico:
‒ Mas será por pouco tempo. Principalmente você, que é meu primo, não vai passar fome aqui em casa.
Primo rico (chamando o mordomo):
‒ Charles!
Charles:
‒ Yes, Sir!
Primo rico:
‒ Leva o primo lá para fora. Aqui em casa você não passa fome. Vá passar fome na sua.
Primo pobre:
‒ Primo, você é ótimo.
Primo rico:
‒ Primo, você também é ótimo!

Com a palavra, Ofélia**

"Eu só abro aboca quando tenho certeza!"

Fernandinho apresentando Bibi Ferreira à Ofélia:
‒ Minha querida, quanto prazer. Vem cá que eu vou lhe apresentar à minha mulher. Esta é a Ofélia.
Bibi:
‒ Muito prazer, Bibi.
Ofélia:
‒ Ah, eu também já bebi, sabe? Mas parei. Começaram a me apresentar uns problemas no “figo”.
Bibi:
‒ Problemas onde?
Ofélia:
‒ No “figo”. Aqui perto dos “rinzes”. Do lado do “estombugo”. Aí fiquei com medo de pegar doença que tem nome de flor.
Bibi:
‒ Doença que tem nome de flor?
Ofélia:
‒ Cirrosa.

(Do Almanaque da TV Globo)

*No documentário “Paulo Gracindo, o bem-amado”, de Gracindo Júnior, Paulo narra a história do personagem “primo rico”, que seria o seu sogro, milionário. Início de Carreira, ele sempre duro, tentava pedir pequenos empréstimos. O ricaço alegava que não tinha dinheiro, pois havia comprado um objeto caro, e não dispunha de tal quantia, dizendo que o pobre é que era feliz, pois não gastava com coisas caras e sofisticadas.


**Ofélia, a mulher nada inteligente, casada com empresário novo rico, que recebia em sua mansão pessoas de projeção cultural e artística. Ela sempre tentava dar palpites em coisas que não conhecia absolutamente nada, além de falar muito mal,


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