Um turista americano em Tel-Aviv
estava visitando o impressionante Auditório Mann e ia assistir a um concerto da
Filarmônica de Israel. Ele estava admirando a arquitetura e a decoração moderna
de todo o prédio. Ele pergunta então ao guia se o prédio tinha esse nome em
homenagem a Thomas Mann, o escritor de
fama mundial.
- Não,
o nome foi dado em homenagem a Frederic Mann, da Filadélfia.
- Caramba! Eu nunca ouvi
falar dele. O que ele escreveu?
- Um cheque!
- Um cheque!
O novo romance
O famoso escritor, atacado de
esgotamento, teve que ser internado. Depois de alguns meses de tratamento, o
seu médico achou que ele ficaria perfeitamente bom se o colocassem no seu
ambiente natural, isto é, numa biblioteca, com uma máquina de escrever e
livros. No primeiro, dia o famoso escritor bateu na máquina por alguns minutos.
Mas do segundo dia em diante, datilografava furiosamente várias horas por dia.
Ao fim da semana, comunicou ao medico que tinha terminada seu novo romance. Satisfeito por ver que sua
ideia dera resultado tão rapidamente, o médico pegou no calhamaço e começou a
ler:
“Casimiro, o
fazendeiro mau, precisava ir à cidade com toda a urgência. Mandou arrear sua
mula favorita. Mas como esta não fosse encontrada, arrearam outra mula muito
teimosa. O fazendeiro saltou para a sela e gritou:
- Eia,
mula, vamos! – E mula nada de se mexer. - Vamos, mula! Eia! Vamos,
mula!...”
Daí a pouco,
espantado, o médico observara:
- Mas
que é isso? Seguem-se 100 páginas com a
repetição : “Eia mula, vamos!”
- É
para o senhor ver – diz o romancista – até que ponto o diabo da mula era
teimosa.
(Almanaque do Correio do Povo)
Discussão de intelectuais
Tudo começou quando Ledo Ivo fazia
uma palestra sobre o modernismo. Reza a lenda que Oswald de Andrade calhou de
estar na plateia. Sempre que podia, interrompia o crítico, ruidosamente. Até
Ivo se impacientou: “O Senhor é o calcanhar-de-aquiles da literatura
brasileira!” A resposta, dedo em riste: ”E o senhor é chulé de Apolo!”
Agora mesmo!
Rossini, não o compositor, mas o grande
ator do século XVIII, havia sido convidado para um jantar em que a comida fora
bem parca. À hora do café, o dono da casa, num infeliz rasgo de cortesia,
disse:
- Eu
espero que o senhor possa nos dar a honra de jantar conosco outra vez.
- Com muito prazer, respondeu sem hesitar o faminto
Rossini. Agora mesmo, se o senhor quiser!
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